A regulação sobre os finfluencers - como são conhecidos os influenciadores digitais - começa a ganhar corpo.
Confira a seguir as novidades sobre o guia "Tá na rede", lançado pela ANBIMA.
A regulação sobre os finfluencers - como são conhecidos os influenciadores digitais - começa a ganhar corpo.
Confira a seguir as novidades sobre o guia "Tá na rede", lançado pela ANBIMA.
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) lançou o “Tá na rede”, um guia que tem por objetivo reunir conteúdos de interesse dos influenciadores digitais da área de finanças - os finfluencers.
O material é dividido em 5 temas: boas práticas, educação continuada, ética, mapa de fontes de informação confiáveis e links úteis. O manual também oferece recomendações de certificações para diferentes tipos de influenciadores financeiros, visando promover a distinção e a qualificação profissional dentro desse ecossistema.
O grande mérito da iniciativa é disponibilizar, de forma simples e gratuita, diversas regras e boas práticas a serem observadas pelos influenciadores. Com o lançamento, a ANBIMA reconhece o importante papel desempenhado por esses atores na promoção de informação sobre o mercado brasileiro e na democratização do sistema financeiro.
Essa iniciativa se alinha com as regras de autorregulação da ANBIMA para a contratação de influenciadores na publicidade de produtos financeiros, que entraram em vigor em novembro de 2023. Na época, nosso sócio Vicente Piccoli M. Braga e advogada associada Ana Thereza M Aguiar Vilela tiveram a oportunidade de publicar artigo sobre o tema (link) e conceder entrevista ao Valor Econômico (link).
O tema tem ganhado ainda mais tração por meio da atuação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que publicou audiência pública voltada exclusivamente a isso. A audiência está em fase de análise da autarquia, que irá manifestar-se formalmente em breve.
É importante que todos os envolvidos com o ecossistema de produção de conteúdo publicitário sobre finanças estejam a par das regras aplicáveis e melhores práticas sugeridas pelos autorreguladores, em especial as agências e os intermediários, uma vez que estão sujeitos a questionamentos das autoridades competentes, seja no âmbito civil, administrativo ou de autorregulação.
Para saber mais sobre o tema, marque uma reunião com nosso time!